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Alunos ordenham vacas mesmo nas férias do IFMT campus Confresa

Publicado por: Campus Confresa / 26 de Julho de 2018 às 10:31

É férias no Campus Confresa e a cidade ainda dorme às 6 da manhã. Nem por isso uma turma deixa cair a empolgação de cuidar da ordenha dos animais do Campus.

Uma parceria entre produtor rural e o IF disponibilizou 54 animais para serem criados na área do Campus, que tem aproximadamente 50 hectares. “Ele mandou os animais pra gente criar; as crias que nascerem daqui em diante serão repartidas 50 % entre o produtor e o IF”, diz o professor Leandro Caetano, responsável pela ação.

“A gente trouxe os animais pra auxiliar no ensino, pesquisa e extensão. Hoje os animais participam de dois experimentos, um meu, e outro da professora Sandra Tavares. Um dos projetos tem o objetivo de avaliar o leite das vacas a pasto e outro com a suplementação de cana e também silagem de milho. Além dos projetos colocamos os estudantes em contado com o meio rural, já que alguns não tem essa possibilidade” explica o professor.

Na ordena das vacas são aproximadamente 15 alunos participantes. Nestas férias os estudantes que tem de aproveitar para fazer estágio curricular obrigatório, já estão fazendo no plantel disponível no campus, é o caso do Matheus e Eduardo. Jason, aluno da agronomia e Tiago estavam ordenhando, na sexta feira, 20, simplesmente pelo prazer de fazer parte da ação.

O setor de produção está passando por novas transformações: uma cooperativa está sendo criada para gerenciar a produção do leite e derivados. “Atualmente atendemos com o leite o restaurante do campus. A ideia é entregar o excedente em laticínios e a cooperativa gerenciar os ativos”, planeja o professor.

Após cada ordenha os alunos anotam numa planinha o número da vaca ordenhada, a quantidade de leite coletado e ainda realizam testes corriqueiros de qualidade do leite. Segundo o professor atualmente existe o problema do leite instável não ácido em cerca de 50% da produção, que pode ser em função da nutrição ou do estresse dos animais. “A gente está fazendo o acompanhamento para ver se consegue reverter esse quadro”, diz Leandro.

O professor explica ainda que esse leite apenas não passa do teste do “alisarol”, mas quando o leite é fervido é bom para ser utilizado. “Entretanto, a indústria rejeita em função desse leite ter menor rendimento ao se produzir um queijo ou um iogurte, por exemplo”, complementa.

Para o manejo das vacas os alunos tomaram a iniciativa de construir um curral avaliado em aproximadamente 80 mil reais. “Recebemos doação de praticamente toda a madeira. A instituição, que já tinha um brete, fez uma dispensa para adquirir o restante dos insumos. A partir daí os alunos e professores fizeram o curral” conta Leandro. Eles se preparam agora para instalar uma ordenha mecânica.

Dois animais já tiveram parto nas dependências do Campus Confresa. A equipe também produziu silagem de cana de açúcar. As vacas em lactação recebem dois tratos diários, um pela manhã e outro à tarde. O gado “solteiro”, recebe suplementação mineral.

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