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Professores de geografia e história fazem aula conjunta nos cursos de Direitos Humanos ofertados pelo Campus Confresa e o CDHDPC

Publicado por: Campus Confresa / 25 de Novembro de 2022 às 20:21

Os professores de Geografia, Me. Claudiney Freitas Marinho e de História, Me. Enock Edson Teixeira do Prado Filho, ofertaram, na última sexta feira (25), a disciplina, "Direito, meio ambiente e desenvolvimento no território Araguaia Xingu" para as turmas de Especialização e FIC em Direitos Humanos e Garantias Fundamentais, ofertados pelo IFMT em parceria com o Centro de Direitos Humanos Dom Pedro Casaldáliga e que acontecem aos fins de semana no centro comunitário Padre Josimo, em Porto Alegre do Norte. Os cursos contemplam estudantes de toda a região, que são de alguma forma atuantes ou ligados aos grupos de direitos humanos. 

"Neste módulo discutimos as questões agrárias e uma perspectiva geo-histórica, tendo como eixo central os diferentes projetos em curso nesse território, nas fronteiras, o uso da terra (trabalho e negócio), os atores (indígenas, camponeses, Prelazia de São Félix do Araguaia, fazendeiro pecuarista/latifúndio, peões, grileiros, Estado, governos, agronegócio), as forças hegemônicas, a resistência dos oprimidos da terra, o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento sustentável, a especulação fundiária, a exploração e a (re) anexação (i) legal pela agricultura de precisão, de territórios indígenas e camponês, sintetizou Marinho.

Já o professor Enock disse que participar da aula foi ótimo porque ele, que é oriundo da Bahia, pôde aprender muito sobre a região por meio dos relatos dos estudantes: "Foi uma experiência singular por conta da origem e perfil dos discentes da Pós-graduação em Direitos Humanos. Além das questões ambientais, debatemos a formação do território Araguaia Xingu. O estudo dessa temática possibilitou, em diversos momentos, inferências e relatos pessoais sobre os problemas históricos e socioambientais oriundos da expansão da fronteira agrícola no território de Mato Grosso. A turma também contou com a participação de dois membros do grupo indígena karajás e com pessoas ligadas ao serviço de atendimento estatal aos povos tradicionais do Araguaia Xingu. As experiências compartilhadas por essas pessoas ampliaram o entendimento sobre a história e a cultura regional", contou o docente.

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