Durante toda a semana passada, estudantes do IFMT campus Confresa colheram o milho plantado no Setor de Produção e preparam a silagem para alimentação de bovinos, supervisionados por professores de algumas disciplinas técnicas que aproveitaram o momento para ministrar aulas práticas.
A colheita aconteceu numa área de seis hectares que foi prepara, semeada e manejada pelos estagiários do setor de produção, Daniel Neves, Jayson Ribeiro, Matheus Oliveira e Raylan Henrique, estudante de Agronomia. Eles ainda contaram com o trabalho voluntário de bolsistas de projetos de pesquisa, como Jackson Henrique e João Gustavo, dentre outros estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio.
No ano passado os estudantes já haviam tido contato com a preparação da silagem: "foi um experimento, esse ano aumentamos a área e melhoramos as técnicas, a experiência propiciou mais domínio da colheita do milho, até mesmo do preparo do solo, sem falar que conseguimos parcerias para usarmos máquinas mais eficientes, de modo que fizemos um trabalho contínuo, enquanto uma equipe colhia a outra esparramava e compactava os ingredientes", disse Daniel Neves.
Empenhados no trabalho, os estagiários contam que ficaram na área de produção em alguns dias até no período noturno. Eles tiveram supervisão do coordenador do setor de produção do Campus Confresa, professor Leandro Urzeda, do técnico em Agropecuária Ivaldo Afonso, e ainda dos professores Eliseu Brachtvogel e Sandra Tavares que ministraram aulas práticas durante algumas fases do processo de fabricação da silagem.
A silagem serve para alimentar o rebanho que é criado nas áreas do IFMT campus Confresa: "A área é pequena e agora que temos abundância de comida preparamos e armazenamos alimento para o inverno, quando há escacez", explica Jayson Ribeiro.
Durante o preparo da silagem a professora Sandra Tavares ministrou aula prática da disciplina de Zootecnia III para uma turma de curso técnico integrado ao Ensino Médio. "Aqui os alunos podem visualizar o ponto de colheita do grão, altura do corte, trazer o material para compactação e vedação com o mínimo de oxigênio possível para manter a qualidade do alimento", resume a professora.
