A equipe “Perigo Amônia” do Campus São Vicente ganhou em primeiro lugar a Maratona Células IFMT; em segundo lugar a equipe Aplicampo do Campus Campo Novo do Parecis; em terceiro lugar a equipe Tia Bete do Campus Bela Vista e em quarto lugar a equipe Sistema de Controle de Umidade do Solo.
A equipe “Perigo Amônia - Filtros biodegradáveis para controle emissão de poluentes em aviários” é composta por estudantes do curso técnico em agropecuária do Campus São Vicente. Segundo a descrição do projeto, o filtro será de material biodegradável para não agredir o meio ambiente e terá o objetivo de filtrar o ar dos aviários, captar e absorver a amônia no ar, que é um gás nocivo a saúde humana e dos animais, além de contribuir para o aquecimento global e mudanças climáticas e doenças respiratórias.
O segundo colocado “Aplicampo” é um projeto que se trata de um aplicativo para smartphone/tablet que compara, analisa e fornece resultados referentes a diferentes misturas de defensivos agrícolas, com intuito de reduzir riscos sobre prejuízos do produtor rural de pequeno/médio porte do estado de Mato Grosso, ocasionadas pela mistura errônea de defensivos agrícolas.
O terceiro colocado o projeto “Tia Bete” é um projeto que tem o objetivo de ajudar pessoas com restrição ao consumo de açúcar que têm muita dificuldade em encontrar estabelecimentos que forneçam doces tão desejados com sabor agradável. O negócio será lançado com a intenção de levar satisfação e alegria a estes consumidores com dietas controladas, oferecendo-os produtos com preços acessíveis, suprindo a carência regional deste tipo de empreendimento, além de gerar impacto social sobre a população deste público-alvo.
O idealizador do Programa Células Empreendedoras, Genésio Gomes da Cruz Neto, falou que foi surpreendente a participação do IFMT, pois nunca tinha feito com jovens do ensino médio a Maratona Células, e que eles souberam acrescentar informações agregadoras no projeto no mesmo nível que os alunos do Ensino Superior.
O Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação, Wander Barros, salientou que o desafio da Maratona foi transformar o conhecimento acadêmico em um modelo de negócio com metodologia das células empreendedoras, no qual os alunos tiveram que otimizar a organização das ideias e dos processos para colocar em prática um negócio empreendedor.
O gestor do Parque Tecnológico, Washington Fernando da Silva, falou que o programa teve o objetivo de despertar em alunos e professores a atitude empreendedora e com isso brotar ou surgir projetos/negócios/ soluções que contribuam para resolver problemas sociais do mercado ou das pessoas.
A equipe dos três primeiros colocados vão continuar no programa Células Empreendedoras MT, no qual será participante de um programa de pré-aceleração de 2 meses, chamado Living Lab. A etapa final será uma conferência de empreendedorismo, prevista para o dia 07 de novembro, na Arena Pantanal, onde haverá palestras, workshops, rodadas de negócios e apresentação de startups para investidores convidados no evento.
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