De hoje, 05, até a próxima quarta-feira, dia 10 de julho, os estudantes que integram as equipes de voleibol do IFMT Campus Confresa participarão da fase Regional dos Jogos Escolares da Juventude. Eles competem com outras escolas da região por uma vaga na fase estadual que acontecerá na cidade de Água Boa-MT em 28 de Julho.
O Campus tem duas equipes de quadra, uma masculina e outra feminina, e tem ainda as equipes de vôlei de areia de cada naipe. A dupla de vôlei de areia Feminina manteve pelo segundo ano consecutivo o segundo lugar nos jogos do Instituto Federal JIFMT e a equipe Masculina, que ficou em 12º lugar na edição anterior saltou para a 5ª posição neste ano, salto considerado muito significativo pelo professor treinador da equipe, Washington Amaral.
Conheça o Projeto de Ensino
O Vôlei de areia já era praticado no campus Confresa, mas, ainda pouco institucionalizado até o ano de 2017, quando ainda faltava a quadra poliesportiva. Mas, agora a prática do vôlei no IFMT Campus Confresa está institucionalizada com a criação de um projeto de ensino, o "SOCIABILIDADE A PARTIR DO ESPORTE: Possibilidades de interação social e a prática do voleibol", desenvolvido pelo professor Washington Amaral e a professora Tamara Dudeck, educadora física que orienta com o olhar de educador físico tanto na questão da preparação quanto na prática do esporte", diz Washington.
O projeto nasceu da vontade de um grupo de estudantes, conta o professor Washington: "muitos alunos que participam hoje começaram na época que tínhamos de ir treinar no Camilão [estádio local], praticamente crus em relação à parte prática, hoje desenvolveram bastante" comenta.
"A prática esportiva é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento do ser humano. Assim como as artes, a ciência, a religião, o trabalho e outras tarefas, o esporte se apresenta como um aspecto da vida social que contribui para o desenvolvimento das sociedades". Esta é uma das primeiras afirmações na justificativa do projeto de ensino executado pelo professor Washington e equipe. Para além da questão prática, técnico, e tático do esporte e participação em competições, aqueles são valores muito prezados pela equipe. "Porque lidar com muitos meninos e meninas novos é complicado e aqui tem toda uma forma que tratam uns aos outros, é importante também quando ganham responsabilidade quando um é escolhido capitão da equipe ou realizar qualquer ação que leve o nome do grupo; aprenderam a se identificar como equipe, como trabalho coletivo ainda que um ou outro se destaque por ter mais habilidade eles tem ciência de que não podem fazer nada sozinhos", conta Washington.
Outro aspecto interessante é o estreitamento dos laços, "além da sala de aula, no projeto eles podem se encontrar, interagir, e de fato formar amizade, percebi que diminuiu as diferenças dos cursos, apesar de cada um ter seus próprios perfis a gente percebe que a quadra faz com que eles superem essas barreiras".
O projeto prevê expansão para que mais estudantes possam ser contemplados. "Depois dos jogos escolares, fase municipal, muitos vieram me procurar, então decidimos que logo após as competições, será estendido inclusive para os estudantes residentes no Campus Confresa", antecipa o professor.
Whashington pratica vôlei desde criança e diz que "é mais complicado ensinar jovens que crianças", mesmo assim o professor externa o desejo de que essa modalidade esportiva se torne uma cultura institucionalizada no IFMT Campus Confresa. "Considero que está dando certo porque alunos que tem chegado aqui no primeiro ano se envolvem e se tiverem oportunidade vão continuar até o terceiro ano".
O professor ressalta que o objetivo final do projeto não é formar atleta exclusivamente, " a gente possibilita a eles a oportunidade de participar de equipes, competições, desenvolver o espírito de coletividade e trabalho em equipe e capacidade de interação além de melhorar em relação a valores, porque muitos estudantes precisam ser orientados quanto a forma de lidarem uns com os outros, ou seja, o desenvolvimento como pessoas, e as vezes tenho a oportunidade de ter um retorno muito positivo e isso é muito gratificante por enxergar que tem um resultado na vida dos estudantes", conclui Amaral.
