Com o fechamento da Associação Nossa Senhora da Assunção – ANSA Araguaia por problemas financeiros acentuados com a pandemia da Covid -19 e de pressões do governo anterior sobre as ONGS, a infraestrutura adquirida com recursos do fundo amazônia, tais como a despolpadeira de frutas e o viveiro passaram a compor o inventário de uma nova ONG, a AMAVA - Associação Mata Viva do Araguaia, que é presidida hoje pela professora Dagmar Gatti.
A presidente da nova ONG entrou em contato nesta semana com a SEMA, a Secretaria Municipal de Agricultura e o IFMT e propôs um estudo de viabilidade técnica para ver se é possível trazer toda a estrutura da AMAVA para operar no município de Confresa. O estudo quer saber se há produtores de frutas interessados em fornecer para a fábrica de polpa na região e adquirir mudas do viveiro.
“São coisas que estão paradas, sem utilização, e como foram adquiridas com dinheiro público, nos pareceu que seja importante para a gestão da AMAVA que esses equipamentos estejam na ativa. Gatti nos contou que desde os tempos da ANSA era sonhada uma mudança de endereço para Confresa dada a maior facilidade de escoamento da produção”, disse Valdemar Onofre, diretor de Administração e Planejamento do Campus Confresa que acompanhou o diretor geral Giliard Freitas na reunião onde foi proposto o estudo.
O IFMT tem um histórico de parceria com a ANSA, ao longo do seu funcionamento a ONG absorvia para estágio uma grande parte dos estudantes do Campus Confresa.