Diante dos conteúdos audiovisuais que circulam nos grupos de mensagens instantâneas na cidade de Confresa a respeito da participação do IFMT Campus Confresa no desfile de sete de setembro, viemos a público, por meio desta nota à imprensa, prestar alguns esclarecimentos:
Em primeiro lugar, destacamos que o IFMT Campus Confresa, assim como outras instituições, ainda está se adaptando a volta à rotina de trabalho normal depois do período de pandemia da Covid - 19. O que significa que o calendário presencial continuado a partir de abril deste ano sofreu algumas alterações da normalidade. Por exemplo, nos preparamos o mais depressa possível para receber a Mostra de Arte e Cultura - MArte. Mesmo não tendo estudantes treinados na nossa tradicional banda de música, B6 Acústico, que tradicionalmente tem mais de oito membros com repertório grande, não nos negamos a nos apresentar, ainda que com apenas quatro membros, dos quais só dois eram estudantes em sua formação e somente quatro músicas no repertório. Da mesma forma o nosso teatro, que já teve peças que circularam Mato Grosso representando o Campus Confresa, agora teve uma peça bem menor, mas fizemos questão de ser presentes, ainda que não da forma que gostaríamos. Participamos dos Jogos do IFMT também com estudantes treinando em cima da hora, o mais rápido que puderam e trouxemos para casa duas medalhas de ouro e uma de bronze, ainda que já tivemos momentos que trouxemos mais medalhas, também não deixamos de nos fazer presentes e sermos orgulhosos disto.
Foi nesta mesma lógica que decidimos participar do desfile de 7 de setembro. Nos reunimos e decidimos que, mesmo não estando preparados, se havia estudantes dispostos a comparecer, então lá estaríamos presentes. Os professores que treinam nossos estudantes para estas ocasiões são os mesmos, de 2017 a 2019, ano em que teve o último desfile. Profissionais dos quais temos orgulho do trabalho que desempenham junto aos nossos jovens, e para quem “marchar não é apenas ir para a avenida batendo os pés contra o chão, tem um rito a ser seguido para o qual os nossos estudantes não estavam treinados”. Seja pelo calendário acadêmico apertado diante de tantos eventos que já tivemos e ainda vamos ter, ou por causa de outros fatores alheios a nossa vontade, não tínhamos condições de marchar, mas estávamos honrados em comparecer ao evento.
Nossos jovens, apesar de não marcharem, estavam uniformizados e sem nada que os ligassem a propagandas político eleitorais. Ter o nome da nossa instituição, mais uma vez, de forma leviana ligada a movimento político eleitoral, nos entristece. Mas, também nos revolta e faz pensar sobre qual é o verdadeiro intuito de ataques gratuitos como este. Estas são acusações graves, que tem a intenção de manchar nossa reputação e nos caluniar.
Estamos considerando representar criminalmente contra quem está usando a imagem da nossa instituição e de nossos estudantes menores de idade para manifestar seu pensamento sobre o que julga que nossa instituição e profissionais vem fazendo. Como já dissemos, são apenas ilações, sem nenhuma prova ou empatia pelas dificuldades que todas as instituições, em maior ou menor grau, estão passando, que estão sendo ditas como se fossem verdades absolutas. Quem faz esse tipo de acusação publicamente precisa saber que é passível de sofrer as penalidades da lei, porque o Brasil não é um país onde a internet é “terra de ninguém”, no qual se pode falar o que bem se quer covardemente protegido pelo anonimato. Quem tem coragem de sacar seu telefone e dar seu juízo de valor sobre uma cena, envolvendo menores de idade, tem que estar disposto a assumir as consequências legais desse ato.
Seguimos trabalhando para oportunizar cada vez mais uma educação pública, gratuita e de qualidade, e cumprindo nossa missão: educar para a vida e para o trabalho.
